Os bons
vinhos tintos produzidos em tempos mais antigos precisavam de um tempo maior de
maturação para que se tornassem efetivamente saborosos. Necessitavam do tempo
para atingirem seu ápice de aromas e sabores. Os vinhos consumidos muito
jovens não tinham as qualidades necessárias de um vinho apreciável, pelo
contrário: eram duros, muito marcados em seus taninos e difíceis de serem
apreciados. Esse processo, por conta do longo tempo de preparação, encarecia e
tornava raro o produto final, tornando o acesso à bebida restrito a pessoas com
maior poder de compra.
No entanto,
graças a evolução da tecnologia no setor vinícola, grande parte dos vinhos
podem chegar ao ponto ideal para consumo mais rapidamente, tornando os
processos menos custosos para o produtor. Claro, ainda há os exemplares que
priorizam técnicas tradicionais de produção e o objetivo é, de fato,
disponibilizar a poucas pessoas um produto exclusivo, atendendo a um público
específico.
Porém, graças
as modernas soluções disponíveis, agora é possível produzir maior quantidade e
em pouco tempo disponibilizar para venda, democratizando o acesso a um produto
de qualidade e procedência garantida.
Entre as castas
mais conhecidas e que originam os vinhos tintos mais famosos do mundo,
destacam-se as variações Merlot, Pinot Noir, Syrah, Nebbiolo, Sangiovese, Grenache, Barbera, Malbec, Baga,
Pinotage, Cabernet Sauvignon e Cabernet Franc.
Entre os
tintos mais leves e jovens, os ótimos Bardolino e Valpolicella, além dos chilenos mais simples, agradam aos paladares mais exigentes e podem ser
consumidos imediatamente. Os que apresentam corpo médio são ideais para consumo
quatro anos após a colheita e se mantém perfeitos por mais dois ou três anos. Já
os vinhos tintos clássicos, como o Barolo e Bordeaux, são considerados grandes
vinhos e atingem seu ápice quando conservados até dez anos.
É importante
ressaltar que as características do armazenamento são decisivas para que a
maturação do vinho resulte em um produto rico em aromas e sabores: as garrafas
devem ser mantidas na posição horizontal, em local com pouca luz e submetidas a
temperatura inferior a 18 ou 20º. Caso sejam armazenados entre 20 e 25º,
permanecem bons por aproximadamente quatro ou cinco anos (metade do tempo em
relação aos vinhos acondicionados em temperaturas mais baixas). O vinho tinto
tende a perder a cor vermelho-púrpura com o envelhecimento, ganhando toques
amarronzados ou castanhos quando envelhecidos.
Aqui na Vinci
você encontra alguns dos melhores tintos do mundo, seja entre os mais leves até
os clássicos e decanos exemplares. Saúde!